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sexta-feira, 16 de maio de 2014

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"Qualquer viajante que dá a volta ao mundo coloca-se inevitavelmente numa escala planetária, como um ator em um palco do tamanho do mundo. Nenhuma outro tipo de viagem - aliás, nenhum outro tipo de experiência humana - é tão abrangente no sentido planetário. Na verdade, uma volta ao mundo nos dá essa dimensão em três medidas: o tempo, o espaço e a morte".

Começo hoje com esse trecho (na minha tradução sempre apressada) de um livro que ganhei no ano passado, mas só li recentemente. Joyce E. Chaplin, uma professora de história de Harvard, juntou uma fascinante coleção de relatos de viagens - mas não exatamente qualquer viagem. Como esse texto na introdução sugere, seu foco foram os pioneiros nessa aventura incrível que é dar uma volta ao mundo. E o pioneirismo aí não é só dos "descobridores dos sete mares". Como o título do seu livro indica - "Round about the earth - Circumnavigation from Magellan to Orbit" -, ela nos conta histórias de desbravadores também dos nossos tempo modernos, de uma maneira nunca menos que fascinante.

Eu tenho, claro, uma "queda" pelo assunto... Fui eu mesmo uma espécie de pioneiro - há exatos dez anos. Isso mesmo. Atrasei (de propósito) um dia na publicação deste texto, que geralmente sai numa quinta-feira, para completar uma data redonda, já que no dia 16 de maio de 2004 eu partia para aquela que foi certamente a maior e melhor aventura da minha vida: "A Fantástica Volta ao Mundo"!

Era uma noite de domingo, claro. E lá estava lá eu ao vivo, do aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro, conversando com os estúdios do "Fantástico", esperando a primeira decisão do público sobre qual seria meu próximo - na verdade, meu primeiro - destino: México ou Guatemala? Mal sabia a "confusão" que eu mesmo tinha arrumado para mim...

A ideia dessa grande reportagem - pioneira na TV brasileira, não só pela ambição do roteiro, mas também pela maneira como transmitiríamos todo o projeto - tinha surgido mais ou menos seis meses antes. Resumindo bem um longo processo, um belo dia eu estava de férias num cybercafé em Hoi An, um pequeno vilarejo no Vietnã - basicamente uma rua ao longo do rio, a rua de trás e apertadas travessas que ligavam as duas. A julgar pelas casas antigas no estilo chinês, o lugar era um daqueles esquecidos pelo tempo. Mas lá estava eu então num cybercafé, mandando e-mails e fotos para meus amigos no resto do mundo, quando me dei conta que eu podia também estar mandando imagens pela internet.

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